terça-feira, 22 de outubro de 2013

OS BENEFÍCIOS DAS TERAPIAS COM OS ANIMAIS

Conheça os benefícios que terapias com a participação de animais proporcionam aos pacientes hospitalizados e como funciona o tratamento.

Há muitas formas de um animal ajudar a uma pessoa e uma delas é participar durante o tratamento de diversas doenças. Isso foi descoberto depois de inúmeras pesquisas na área e hoje é um fato comprovado em diversos tratamentos em que animais e pacientes hospitalizados formam uma boa dupla.

Entenda como funciona a terapia com animais e como é feito o tratamento.

Tipos de terapias com a participação de animais:
Há diversas formas dos animais participarem do tratamento de pacientes hospitalizados, mas as mais comuns são listadas a seguir:


1. Atividade Assistida por Animais (AAA)
A Atividade Assistida por Animais é feita para motivar pacientes e criar uma forma de entretenimento entre os mesmos. Geralmente, dura em torno de uma hora e é feita com brincadeiras nas quais os pacientes hospitalizados podem se divertir com os animais.


Esse tipo de atividade pode ser conduzido tanto pelo dono do animal como por um profissional da saúde.

2. Terapia Assistida por Animais (TAA)
No caso de uma Terapia Assistida por Animais, as atividades são diferentes, pois o animal ajudará diretamente no tratamento da doença, fazendo parte do processo de cura e não somente servindo para distração.

Este tratamento é feito com a supervisão de um profissional de saúde especializado na área indicada e é indicado para tratamentos físicos, psicológicos e cognitivos.

Vale ressaltar que há diversos casos em que as terapias com a participação de animais podem ser utilizadas:

    • idosos em lares de repouso;
    • pessoas com deficiências mentais ou problemas de aprendizagem;
    • pessoas hospitalizadas ou com problemas físicos;
    • crianças e adultos com problemas de adaptação social;
    • pessoas com problemas psicológicos. 
  • Benefícios da Terapia Assistida por Animais
Esse tipo de terapia ajuda em exercícios fonoaudiólogos, fisioterapêuticos, psicológicos e respiratórios através de muitas dinâmicas feitas com os animais.
Por meio de estudos e acompanhamentos nos tratamentos dos pacientes hospitalizados, foi possível enxergar muitos benefícios na Terapia Assistida por Animais. Alguns deles são:

Exercícios fonoaudiólogos - as pessoas chamam os animais pelo nome, ajudando na dicção e estimulando os que possuem problemas de fala;

Tratamentos fisioterapêuticos - os pacientes acariciam, jogam a bola e penteiam os cães, o que ajuda nos movimentos de coordenação motora ao mesmo tempo em que reduzem os riscos de problemas cardíacos, pois a pressão arterial diminui junto com o estresse; 


Tratamentos psicológicos - as atividades com os animais diminuem a ansiedade e dor. Dessa forma, até mesmo o uso de medicamentos diminui. Além disso, há casos comprovados na diminuição de sinais de depressão, pois o contato com os animais aumenta os níveis de endorfina; 

Tratamentos respiratórios - o contato com os animais estimula a defesa das células e deixa o organismo mais tolerante a bactérias, diminuindo casos de alergias e diversos problemas respiratórios.

Além desses, diversos outros benefícios surgem com esse tipo de terapia, variando de caso para caso.


Como ter um animal de terapia

Procure se informar em uma instituição que trabalhe com esse tipo de terapia para realizar um treinamento e depois começar a visitar os pacientes.

Quem possui um animal e quer torná-lo um ajudante na arte de curar pacientes hospitalizados deve, primeiramente, saber se ele possui as características de um animal de terapia, devendo ser calmo, obediente, de confiança e carinhoso.

Após isso, é só procurar uma instituição que trabalhe com esse tipo de terapia, e realizar testes para ver se o animal está apto para a função.

Nos primeiros dias, o proprietário do animal receberá o treinamento para supervisionar as atividades e depois o próprio animal é treinado para testar sua capacidade de aprendizado/execução.

Feitos os treinamentos, o dono deve acompanhar o animal durante as sessões, que podem ocorrer semanalmente ou de acordo com a necessidade da instituição (isso será acordado entre ambos no momento de fazer o cadastro do animal).

São muitas as instituições, em todo o país, que participam de projetos de terapia animal. Caso queira conhecer algumas e se informar como participar, pode conferir alguma das listadas a seguir.

Pêlo Próximo: é um projeto feito com diversas atividades. Para entrar em contato e fazer parte do time, basta acessar o site da instituição.


INATAA: fundada em 2008, a instituição ajuda diversos projetos e aceita doações e voluntários. Para ajudar, acesse o site.


Exemplos de animais que podem participar de Terapia Assistida:

Muitos animais podem participar dessa terapia. Por exemplo, tartarugas, coelhos, calopsitas, etc., todavia os mais comumente usados são os cavalos, burros, cachorros e gatos.

Nem todos os animais podem participar dessas terapias devido ao comportamento e risco que podem trazer aos pacientes, mas há alguns que fazem muito sucesso.

1. Cavalos e burros

Também chamada de equinoterapia, hipoterapia ou asinoterapia, a presença dos animais ajuda em tratamentos de crianças com paralisia cerebral, síndrome de Down, autismo, hiperatividade, etc.


O tratamento é feito por meio da montaria no animal, o que estimula o contato físico e desperta os estímulos necessários, ou apenas pela simples interação com o animal, alimentando-o ou escovando-o.

2. Cães e gatos

Os cães são os mais utilizados nos tratamentos, pois são facilmente adestrados, e algumas raças, como Rottweiler, por exemplo, possuem muita confiança e domínio.


O simples ato de acariciar um gato ou um cachorro já ajuda no tratamento, já que, além de proporcionar os estímulos motores, ajuda emocionalmente, acalmando o paciente hospitalizado.
Os cachorros permitem diversas brincadeiras, também com crianças e idosos, o que ajuda ainda mais na recuperação, sendo os preferidos nessa prática.

Além desses, animais como coelhos, calopsitas e até tartarugas podem interagir com os pacientes e trazer diversos benefícios na cura de doenças diversas.

As tartarugas, por exemplo, podem participar de jogos de tabuleiro que estimulem a paciência dos pacientes em esperar o animal levar a peça até o outro lado.

Os coelhos ajudam na coordenação motora porque segurar no colo um animalzinho desses, que não para de se mexer, é um ótimo exercício.

Para escolher a melhor espécie a participar do tratamento, é preciso avaliação profissional do especialista junto com o responsável pela Terapia Assistida por Animais, que chegarão a um consenso das necessidades do paciente e verão o animal que possui melhor perfil para participar do tratamento.

E então, gostou de saber como animais e pacientes hospitalizados podem formar uma grande dupla? E ainda há gente que acha que animal só serve para dar trabalho, hein? Mais uma vez, temos a prova de como estes bichinhos são abençoados e podem nos ajudar em diversos aspectos.


Conheça histórias de pessoas que tiveram o benefício de terapia com animais e o que especialistas dizem sobre o assunto, no vídeo a seguir.


Fonte: Site: http://www.agendapet.com.br 
Youtube – Veiculado no Ligado em Saúde, Canal Saúde, dia 25/06/2012

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

PARA VIVER UM GRANDE AMOR

 Vinícius de Moraes
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.


Do livro "Para Viver Um Grande Amor", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1984, pág. 130.

SIM, É POSSÍVEL RECONQUISTAR UM AMOR

Desavenças, desequilíbrio emocional, brigas e o rompimento. Às vezes, os motivos de uma separação parecem pequenos, mas são traumas imensuráveis para quem os vive. Porém, esta relação pode ser recuperada, mesmo depois do afastamento.

Segundo a psicóloga Regiane Machado, há como reconquistar um amor, mesmo após cometer graves erros. “É claro que isso depende de como foi o sofrimento desta perda, de como tudo aconteceu e como acontecerá esta reaproximação. Mas se há disposição de ambas as partes, há sim grandes chances. Uma relação não acontece com apenas uma pessoa querendo vivê-la”, diz ela.
Porém, para que esta reconquista aconteça é preciso primeiro voltar a atenção para si mesmo. “Tentar identificar o que deu errado, reconhecer os próprios erros, o que cada um contribuiu para que o rompimento acontecesse e estar disposto a mudanças”, aponta.
A verdade também é de suma importância. “Por isso, deve acontecer o momento de sentar e conversar com sinceridade. Ambos têm que conseguir conversar, se abrir, falar dos medos, do que sentiu, o que quer para si, o que espera de uma relação.”

Limite
Desejar reconquistar um amor não pode estar acima de qualquer custo, de regras, éticas e leis. “Cada um tem o seu limite, que deve ser estabelecido para si. Uma atitude, um determinado assunto, podem não ser humilhantes para uma pessoa, mas para a outra sim. Tudo é uma questão de respeito consigo, com seu amor próprio, para saber até onde você vai para reconquistar o seu amor , enfatiza Regiane.

Pare!
Mas há algo que não se deve fazer nesta fase de reconquista. “Pressionar. Isso acaba afastando a pessoa. E também repetir os mesmos erros do passado, batendo na mesma tecla. Falar dos mesmos assuntos que incomodavam, por exemplo, pode atrapalhar a reaproximação.”

O presente
Após reconquistar o amor é preciso agora saber mantê-lo. “Depois daquela conversa sincera, onde as expectativas foram expostas, é necessário colocar em prática o que foi reajustado entre ambos. Mas o fundamental em uma relação é manter um diálogo verdadeiro, para que os problemas sejam sanados e o relacionamento melhorado a cada dia”, finaliza a psicóloga.

Por Tany Souza 

OBESIDADE: UM MAL DO SÉCULO XXI QUE ATINGE O BRASIL


A obesidade vem se tornando um grande problema mundial, principalmente nos países emergentes e no Brasil a situação não é diferente. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil mais de 65 milhões de pessoas, cerca de 40% da população, está com excesso de peso  e desse total, aproximadamente 10 milhões são considerados obesos. Atenta a essa tendência a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) comemora seus 50 anos de criação com o seminário “Obesidade: uma ampla visão”, que será realizado nesta terça-feira (13/8), em Brasília.
A ABIA também vem, desenvolvendo um trabalho em parceria com o Ministério da Saúde para redução do sal nos produtos alimentícios processados. A principal origem de ingestão de sódio pelo brasileiro é o sal de cozinha, que representou 71,5% do total do nutriente ingerido no País, entre 2008 e 2009. A conclusão pertence ao estudo Cenário do Consumo de Sódio no Brasil, recém-elaborado pela Associação, com base em dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF (2008-2009) e da Pesquisa Anual de Serviços (2009), ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
A parcela restante do sódio consumido pela população brasileira, tanto nos domicílios como nas refeições fora do lar, teve origem no nutriente contido nos alimentos industrializados (13,8%), no pão francês (6,0%), nos alimentos in natura (4,7%) e nos alimentos semielaborados (4,1%).
O estudo também conclui que, no período analisado, cada brasileiro consumia, diariamente, 1,031 quilos de alimentos e 4,46 gramas de sódio no Brasil, o correspondente a 11,38 gramas de sal, se aplicada a conversão de 1 grama de sódio para 2,55 gramas de sal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, o consumo diário de sal não deve ultrapassar 5 gramas.

PARTICIPAÇÃO DA INDÚSTRIA
Ainda de acordo com o estudo, os produtos da indústria da alimentação foram responsáveis por apenas 23,8% do total da ingestão de sódio no País, o correspondente ao consumo diário per capita de 1,06 gramas do nutriente ou 2,71 gramas de sal.
O trabalho reconheceu como responsabilidade da indústria da alimentação a ingestão de sódio pelo brasileiro por meio de todo e qualquer produto produzido ou beneficiado pelo setor, independentemente do grau de processamento do alimento e se o sódio contido em sua composição é intrínseco ou foi adicionado no processo de fabricação, o que inclui os alimentos industrializados, os alimentos semielaborados e o pão francês.
Para Edmundo Klotz, presidente da ABIA, as constatações feitas por esse estudo, que denotam uma menor participação da indústria no consumo de sódio no Brasil, não alteram o esforço do setor para reduzir esse nutriente dos alimentos processados.
“A indústria de alimentos tem plena consciência de seu dever e responsabilidade de ofertar ao consumidor alimentos seguros, com qualidade e melhoria contínua do perfil nutricional, o que significa, também, diminuir o teor de sódio dos produtos do setor”, afirmou Klotz. “Os acordos firmados entre a ABIA e o Ministério da Saúde para a redução gradual de sódio em, até aqui, nove categorias de alimentos permanecerão recebendo a mesma dedicação e investimentos da indústria, com objetivo de que sejam atingidas todas as metas definidas”, concluiu.

Fonte: Jornal do Brasil

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A ALEGRIA DE SER CRIANÇA


NÃO PODEMOS ESQUECER ...

De como as pequenas coisas nos encantavam ... 
Um doce era motivo de felicidade, 
A raiva era momentânea ... 
Alguns amigos eram invisíveis, 
E mesmo assim eram importantes. 

A alegria de ser criança ... 
É acreditar sempre, que tudo é possível ... 
É cantar, dançar e brincar, 
E NUNCA DEIXAR DE SONHAR. 

A alegria de ser criança ... 
É encontrar nas pequenas coisas um motivo para ser FELIZ !!! 
NUNCA ESQUEÇA A CRIANÇA QUE AINDA VIVE EM VOCÊ. 

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

REMÉDIO PARA PRESSÃO ALTA PODE AJUDAR A TRATAR CÂNCER, DIZ PESQUISA.


Um medicamento normalmente usado contra pressão alta pode ajudar a combater o câncer ao abrir os vasos sanguíneos em tumores sólidos, segundo um novo estudo.

Segundo os responsáveis pela pesquisa, usada em conjunto com drogas convencionais de combate ao câncer, o medicamento losartan poderia elevar a expectativa de vida dos pacientes.

Após testar a técnica com sucesso em camundongos, os pesquisadores pretendem agora dar losartan a pacientes com câncer no pâncreas para ver se conseguem o mesmo resultado no combate a tumores de tratamento difícil.

Atualmente, só 5% dos pacientes com câncer no pâncreas sobrevivem mais de cinco anos após o diagnóstico. Isso ocorre porque somente um em cada dez pacientes com a doença tem um tumor capaz de ser operado.


VOLUNTÁRIOS

Os pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, estão atualmente recrutando pacientes voluntários com tumores no pâncreas que não podem ser operados para testar a nova combinação de quimioterapia com losartan.

O tratamento não deve ser capaz de curá-los, mas os pesquisadores acreditam que a técnica poderia dar a eles mais meses ou anos a mais de vida.

O losartan vem sendo usado há mais de uma década como um medicamento seguro para tratar pressão alta.

Ele age relaxando ou dilatando os vasos sanguíneos para que possam suportar um fluxo maior de sangue, baixando a pressão.

A equipe de pesquisadores de Massachusetts descobriu que o medicamento era benéfico em camundongos com câncer de mama ou no pâncreas.

Ele melhora o fluxo sanguíneo dentro e no entorno dos tumores, permitindo que uma quantidade maior das drogas de quimioterapia atinjam seu alvo.

Fonte: BBC Brasil

SEMPRE A MELHOR LOJA